01/04/2025
Em sua exposição, Pedro Alves de Souza Júnior abordou a demora na definição das atribuições dos profissIonais tecnólogos.
Na Sessão Plenária nº 1704 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), realizada nesta quarta-feira, 26 de março, em Brasília/DF, o presidente do Sindicato dos Tecnólogos do Estado de São Paulo e da Federação Nacional dos Tecnólogos, Pedro Alves de Souza Júnior, cobrou a morosidade na tramitação do processo 8245/2018. O procedimento trata da definição das atividades e atribuições dos tecnólogos das áreas de Engenharia e Agronomia com base na análise curricular e pedagógica dos cursos.
Pedro Alves destacou que a questão já foi amplamente discutida e que órgãos internos do Confea, como a GCI e a PROGI, já se manifestaram favoravelmente ao projeto. No entanto, segundo ele, a participação da Federação Nacional dos Tecnólogos, que representa mais de 42 mil profissionais, tem sido ignorada em etapas importantes da tramitação.
"Esse processo se iniciou em 2018 e já passou por diversas instâncias dentro do Confea. Após sete anos, ainda enfrentamos entraves e, recentemente, fomos informados de uma possível nova consulta pública, o que nos preocupa, pois acreditamos que essa etapa já foi cumprida. Os tecnólogos contribuem com aproximadamente 30 milhões de reais por ano ao sistema, e é inaceitável que ainda não tenhamos uma definição clara sobre nossas atribuições", afirmou o Tecnólogo
O pronunciamento contou com o apoio de diversos conselheiros, como Giucélia Figueiredo (PB), Daniel Roubles (SP), Ana Adalgisa (RN), Aysson Rosas (AC), Carmen Petraguia (RJ), Neemias Barbosa (RO), Gutenberg Rios (DF) e do vice-presidente do Confea, Nielsen Christianni.
A categoria agora aguarda um posicionamento do Confea para dar celeridade ao processo e garantir maior reconhecimento e segurança jurídica às atividades desempenhadas pelos tecnólogos.
Assista á plenária na íntegra no canal do Confea no YouTube