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Coronavírus: Ministério da Saúde disponibiliza curso a profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua




Coronavírus: Ministério da Saúde disponibiliza curso a profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua

02/06/2020

Boa notícia! Nas últimas semanas, o Confea - por meio de seu Comitê do Sistema Confea/Crea e Mútua de Gestão da Crise decorrente da covid-19 - vem mantendo diálogo com o Ministério da Saúde no intuito de integrar os profissionais da Engenharia à linha de frente do combate contra a doença provocada pelo novo coronavírus.

Em resposta a ofício enviado pelo Confea, o Departamento de Gestão do Trabalho em Saúde do Ministério disponibilizou aos profissionais do Sistema o curso de capacitação nos protocolos oficiais de enfrentamento à covid-19 (aprovados pelo Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública - COE-nCov). 

objetivo do curso "Protocolos de Manejo Clínico do Coronavírus (COVID-19)" é apresentar em 3 cenários distintos (unidades básicas de saúde - APS, unidades de urgência e emergência e unidades de terapia intensiva), as recomendações sobre o manejo clínico e processos de trabalho para pessoas sintomáticas respiratórias, concernentes à atual pandemia de COVID - 19Clique aqui para acessar o curso 

Veja aqui como se cadastrar na plataforma do curso

Para o presidente do Confea em exercício, eng. civ. Osmar Barros Júnior, a disponibilização do curso pelo Ministério da Saúde demonstra a importância das profissões do Sistema no contexto de pandemia por que passa o mundo. “Temos protagonismo nessa situação. Temos a Engenharia Clínica, Mecânica, Elétrica, Sanitária, Civil, Segurança do Trabalho e os tecnólogos todos que atuam em hospitais. Nossa proposta de acordo foi vista com bons olhos pelo Ministério”.

Integrante do Comitê do Sistema Confea/Crea e Mútua de Gestão da Crise decorrente da covid-19, o presidente do Crea-AL, eng. civ. Fernando Dacal, comemorou a liberação do curso. “É muito importante para o Brasil que os profissionais trabalhando na ponta sejam habilitados. A Engenharia faz parte do cotidiano da sociedade toda. Os respiradores, por exemplo, são equipamentos que foram pensados pela Engenharia”, disse. O presidente do Crea-GO, eng. agr. Francisco Almeida, também integrante do Comitê, estava com receio de, por conta das mudanças por que passa o Ministério da Saúde, a liberação do curso não sair. “É uma ótima notícia. Em Goiás somos muito entusiastas da Engenharia Clínica, fizemos parceria com instituição de pós-graduação e com associação de hospitais, para formar esses profissionais e introduzi-los nos hospitais. O engenheiro clínico gera receita para o hospital, pois o custo de manutenção se reduz significativamente”.

A ponte entre Ministério da Saúde e Confea foi feita por meio da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (Abeclin), parceira do Ministério na iniciativa “+ Manutenção de Respiradores”, que consiste em restaurar respiradores mecânicos que estão em desuso, seja por falhas de operacionalização, seja por estarem antigos. Conforme explicou o assessor do Confea que participou das tratativas, eng. agr. Flávio Bolzan, a Abeclin sugeriu que o Ministério abordasse com o Confea sobre a possibilidade de o Sistema conceder ART Social (com custo simbólico) para projetos de atividades vinculadas à luta contra pandemia – como recuperação de respiradores e construções de hospitais de campanha. 

A partir daí, começaram as tratativas para a elaboração de um Acordo de Cooperação Técnica que, em tramitação no Ministério da Saúde, está em vias de ser assinado. Além de possibilitar a aplicação da ART Social pelos Creas que aderirem ao Acordo, o documento prevê que o Ministério da Saúde inclua os profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua na relação contida em sua Portaria nº 639/2020, que dispõe sobre a ação “O Brasil Conta Comigo – Profissionais da Saúde”, voltada à capacitação e ao cadastramento de profissionais para o enfrentamento à pandemia do coronavírus. “Há profissionais em campo que precisam conhecer o conteúdo do curso, profissionais que trabalham com colheitas e mineração, por exemplo, que não param”, contextualizou Bolzan.

Fonte: Confea

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